O 4º Brics Sindical terminou quinta (9) com a produção de Declaração dos trabalhadores. CUT, CTB, Força Sindical, UGT e Nova Central, além de sindicalistas dos demais países do bloco, assinaram o documento entregue a Vladimir Putin, anfitrião da Cúpula Presidencial do Brics, que aconteceu na cidade de Ufa, na Rússia.

A Declaração aconselha que as medidas de austeridade, que falharam nos Estados Unidos e Europa, não sejam utilizadas como caminho para sair da crise. A Declaração diz, ainda, que as receitas devem ser utilizadas para aumentar o investimento em bens do setor produtivo e na criação de empregos decentes e salários mais altos.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical e que participou do 4º Fórum do Brics Sindical, afirma: "Nossa Declaração é uma importante contribuição na construção de um mundo com trabalho decente para todos, com condições de igualdade e justiça social".

Oficialização - Segundo informações da CUT, assim como a presidente Dilma Rousseff, Vladimir Putin afirmou o seu apoio à criação de uma instância oficial de representação dos trabalhadores no bloco. O governo indiano é o único contrário à medida.

No Brasil, o presidente da UGT, Ricardo Patah, afirmou que o movimento sindical precisa ocupar esse espaço. “É importante a oficialização do Brics Sindical. Vamos buscar juntos melhores condições de trabalho”, opinou.

Mesmo sem o reconhecimento institucional, o Brics Sindical foi oficialmente convidado a participar do próximo encontro entre os Ministros do Trabalho do bloco, que acontecerá nos dias 25 e 26 de janeiro de 2016, também na cidade de Ufa, na Rússia.

Mais informações: sites das Centrais

 

 

Fonte: Agência Sindical

 

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